Diário de Kiaro — Comunicação

No meu sentir… Adoro esta expressão! Roubei da minha dona, estudante de Direito. Doutora Data Vênia, debocha o irmão. Mas, ia dizendo, no meu sentir, humanos não sabem se comunicar. Esse é o problema. Nem quando querem agradar, acertam.

Veja meu caso. Sou um buldogue francês. Pode-se dizer que sou forte, lindo, simpático, inteligente e outros atributos que a modéstia, pardon, me impede de seguir elencando (tô forense hoje). Mas, me chamar de fofura? Tô com cara de poodle? Ah! Faça me o favor.

Fofura? Fico fulo. Sou um cachorro macho, pré-adolescente, em plena fase de autoafirmação. Saio mijando tudo para marcar território. Que papo é esse de me chamar de fofo?  Larga de mim. Vê se me erra, é o que tenho vontade de dizer.

Fico imaginando se o pitbull do terceiro andar escuta isso. Depois, chamam ele de violento. A meu ver, configura assédio moral. Alô, humanos! Querem agradar? Procurem conhecer primeiro a pessoa. Não tem receita de bolo. Sinceramente, se insistirem nesse tratamento, vou procurar meus direitos.

 #partiujustiça

Martha Aurélia Gonzalez escreve, quinzenalmente, no Clube de Crônicas. Kiaro é  inspirado na filha de quatro patas de Luisa, sobrinha da autora. De vez em quando, dá as caras,ou melhor, as fuças, aqui nesse Clube de Crônicas com seu diário.

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